Neste blog, mais imagens do que palavras...
A fotografia é uma paixão que não requer ser cultivada, tão somente alimentada, pelo que uma imagem vale mais do que mil palavras!

In this blog, more pictures than words ...
The photography is a passion that does not require to be cultivated, nourished solely by that one picture is worth a thousand words!

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sábado, 30 de junho de 2018

🦑🐠Nazaré mantêm viva a tradição da seca do Peixe em plena praia...🐙🐟

A tradição de secar o peixe é de origem pouco conhecida, mas seria a melhor maneira de conservar o pescado para os dias de escassez. Seria desta forma que as peixeiras garantiam o sustento para as suas famílias, mas também lhes permitia ter peixe para vender nos mercados da região. As espécies mais utilizadas são o carapau, os batuques, a sardinha, a petinga, o cação, e o polvo, devido à sua abundância.
Na Nazaré distinguem-se duas formas de secagem: o peixe seco e o enjoado, com características de preparação e de consumo diferentes.
O peixe é primeiro “amanhado”, processo de tirar as tripas do peixe, depois é lavado e passado por uma salmoura feita com água e sal grosso. Por fim é aberto ou escalado, estendido nos paneiros e posto ao sol. A secagem dura cerca de 2 a 3 dias, dependendo das condições atmosféricas.


Cada espécie de peixe tem uma forma diferente de secagem. O carapau, os batuques e o cação são abertos ou escalados, mas a petinga e a sardinha já são secas inteiras, bem como o polvo.
É a sul da praia, quase em frente ao Centro Cultural da Nazaré, que se encontra o Estindarte, como nós chamamos ao estendal de secagem de pescado, onde as várias peixeiras secam e vendem o peixe ali exposto. Texto: CM-Nazaré

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Jarro destroçado...


quinta-feira, 28 de junho de 2018

São João em Braga, a festa das festas deste Santo Popular...

No Porto já festejei o São João
Pensava que não houvesse igual
O de Braga não fica atrás pois não
Qual deles o melhor de Portugal
...
Uma agradável surpresa esta festa popular na cidade de Braga. A expectativa era grande, depois de já conhecer a festa do mesmo Santo na cidade do Porto. Confesso que fiquei na dúvida de qual delas a melhor...
Um mar de gente e quanto mais nos aproximamos da meia noite, mais gente, com muita alegria estampada nos rostos, muita festa e diversão por quilómetros de ruas com muita música, para todos os gostos, desde música de discoteca, baile, bandas filarmónicas e as típicas arruadas minhotas, estas que o vídeo abaixo vos mostra. Vale a pena o São João em Braga. Muito fica por dizer, muito mais por mostrar. 

domingo, 24 de junho de 2018

Portal do Inferno, onde a condução se alia à adrenalina e a paisagem nos faz suster a respiração...

O Portal do Inferno é um local de passagem estreita no planalto da Arada que se ergue entre dois vales escarpados no xisto e que drenam em sentidos opostos.
Desde sempre, local de passagem íngreme que amedrontou, durante muito tempo, todos os que por ali passaram. Trata-se de um local com elevado interesse panorâmico.
Virados para noroeste, o vale de Covas do Monte fica à direita e o vale de Drave à esquerda, oferecendo vistas vertiginosas de incomparável beleza que alcançam desníveis superiores a 400 metros.
Este é um geossítio do Arouca Geopark que nos permite descobrir os relevos abruptos causados pela geodinâmica extrema em substrato xistento. A garra resultou deste fenómeno, e corresponde à erosão de linhas de água a rasgar a escarpa da montanha.
Não longe daqui podemos ainda observar uma imensa dobra, resultante das forças tectónicas que elevaram esta montanha. Fica localizado em plena serra da Arada, a cerca de 1.000 metros de altitude, no limite entre os municípios de Arouca e S. Pedro do Sul, local onde a "linha" limítrofe dos distritos de Viseu e Aveiro, se tocam.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Efeitos da mãe natureza ⛈️ ⚡ 🌩️ Tanto dá, como tira!

Estragos provocados pela tempestade de granizo do dia 20 em Lamego 🇵🇹
Produção afetada de cereja, castanha, uvas, kiwi, milho, maçâ, pêra, flores, etc. Também persianas de casas e muito mais, brutalmente apedrejado pelo granizo! Ficam apenas algumas imagens de muitas.
Um aspeto desolador em alguns locais do concelho de Lamego.


Podem continuar a acompanhar a situação na página do Facebook Olhar d'Ouro



terça-feira, 19 de junho de 2018

Frecha da Mizarela um pedaço de paraíso para se sentir com olhos de ver...

Tem cerca de 70 metros esta queda de água do rio Caima, em plena serra da Freita, no Geoparque de Arouca. Pode ser admirada de vários locais, até de Castanheira, local das "Pedras Parideiras", ou de um miradouro de onde foi tirada esta primeira foto.
É a cascata mais alta de Portugal Continental. A minha primeira vista foi no dia 25 de abril e o verde da paisagem ainda estava envergonhado, não deixando de ser uma luxuriante visita à mãe natureza!
Quem se atreve na descida, tem a possibilidade de uns metros mais abaixo, à esquerda, arriscar ainda mais, por um caminho muito íngreme, que aparenta ser um riacho seco e que de pedra em pedra, permite chegar a umas piscinas naturais, local de onde se contempla cá de baixo, olhando para cima, a mejestosidade da queda de água!
Vale bem a pena...
Este é mais um local onde se deixa um "volto já", para melhor explorar um espetáculo digno de ser contemplado. Fica ainda a dica de existir também uma praia fluvial na aldeia de Albergaria da Serra, que fica na parte de cima da frecha.

sábado, 16 de junho de 2018

Pedras Parideiras, o fenómeno das "rochas mãe" que reproduzem pedras.

Segundo informação prestada no Centro de Interpretação das Pedras Parideiras, existente em Castanheira, freguesia de Albergaria da Serra, concelho de  Arouca – Portugal, este é um fenómeno único no mundo. Pode ser visitado livremente.

Esta imagem acima, é no referido Centro de Interpretação criado num antigo palheiro. Possui esta cobertura apoiada nas próprias pedras (o que não acho muito correto( existe um auditório explicativo, a pagar (2€), existe também a possibilidade de efetuar uma visita guiada, a pagar (4€) e, existe ainda uma loja de recordações.
Do ponto de vista geológico, esta rocha designa-se «granito nodular da Castanheira» e estende-se por uma área de cerca de 1 quilómetro quadrado. Por ação da erosão, os nódulos libertam-se da “pedra mãe” e acumulam-se no solo, deixando no granito uma cavidade. É por isso que os habitantes da aldeia da Castanheira chamaram a esta rocha «Pedra Parideira», por ser «a pedra que pare pedra».
Estes nódulos apresentam dimensões que variam entre 1 e 12 centímetros de diâmetro e, embora sejam constituídos, exteriormente, apenas por biotite, o núcleo é constituído por minerais de quartzo e feldspato.

domingo, 10 de junho de 2018

A cada virar de encosta, uma nova maravilha nos salta à vista. Covas do Monte, um belo quadro!

Se Drave é denominada de aldeia mágica, Pena, aldeia de encantos, como hei-de adjetivar Covas do Monte?
A realidade é que este pitoresco lugar me deixou maravilhado e surpreso, com muita vontade de regressar. Covas fica situada a cerca de 9 quilómetros da Aldeia da Pena e cerca de 6 de Covas do Rio, também pertencente ao concelho de São Pedro do Sul.
É no outro lado da encosta da "Pena", também nas profundezas de um vale em que podemos transportar o olhar até ao alto, onde passa a estrada do "Portal do Inferno", mas isso fica para outra publicação...
Por aqui já nem todos os telhados são de lousa. Mas, percorrer as suas ruas e quelhas é ficar de queixo caído com tudo que a cada passo se nos depara. As construções antigas, os espigueiros, os riachos, as pessoas, os animais, tudo nos faz prender a um lugar que pensávamos só existir nas histórias, mas ainda é bem vivo, neste nosso presente.
Só Deus sabe até quando!

A população atual aqui pouco passa das 30 pessoas mas as cabeças de gado ainda ultrapassam as 500, embora num passado recente a população ascendesse às 50 pessoas e o gado a mais de duas mil cabeças.

Aqui "mergulhamos" num ambiente rural, genuíno e acolhedor. Motivo de agrado para todos quantos a visitam. 

Nesta aldeia, não se fica sem comer (pelo menos ao domingo), existe um restaurante a funcionar na antiga escola, pela Associação dos Amigos de Covas do Monte. A comida é daquela bem caseirinha de fazer crescer água na boca, confecionada por pessoas da aldeia, com produtos da aldeia. Um cabrito da Gralheira ou uma vitela arouquesa assada num forno a lenha com uma batatinha também assada e arroz, que mais se pode pedir...
Sim mas há mais, mas é conveniente fazer reserva pelo 232357592.
 Se hoje encontramos em Drave uma aldeia desabitada, muitas outras irão existir não muito longe do tempo em que estamos...
Assim vai o interior português.
 Como curiosidade, lembram-se da história de Drave, dos últimos habitantes? Pois nesta aldeia vive juntamente com o seu marido, a filha de um dos últimos habitantes dessa mesma Drave que no fundo fica situada do outro lado de mais uma imensa encosta.

A agricultura e a criação de gado são a base da subsistência de quem ainda por cá vive.
Dá gosto ver as cabras a passar pelas quelhas em busca do seu repasto!
Covas do Monte é assim, convida a regressar!

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Aldeia da Pena, os encantos (ainda) pouco conhecidos do interior profundo português...

Vale sempre a pena, visitar a Pena. É uma das aldeias de encanto desta região. Encanta pelas suas casas de Xisto com telhados de lousa, mas não só.
No dia em que lá estive, a população residente aumentou, de 11 para 13 habitantes!

Fica situada num profundo vale da serra de São Macário, concelho de São Pedro do Sul, distrito de Viseu.
O acesso pode ser feito por estrada mas a mesma tem uma inclinação muito íngreme e é estreita.

Na aldeia existe artesanato com uma exposição na lojinha da Augusta onde se encontra também à venda mel produzido pelas abelhas em colmeias por lá existentes.

Existe ainda um restaurante, Adega Típica da Pena. Fazem pratos por encomenda, por exemplo arroz de cabidela, o galo pica-no-chão, criados pelos proprietários. Também fazem outros pratos, nomeadamente os grelhados. Convém fazer reserva 926549388.


Fica prometida uma caminhada até à aldeia vizinha de Covas do Rio pelo caminho que tem história. 
Antigamente, os habitantes da Aldeia da Pena iam a enterrar em Covas do Rio, um trajecto que era feito a pé e que demorava cerca de hora e meia a percorrer. Os habitantes da aldeia da Pena levavam o caixão aos ombros por aqueles trilhos estreitos e íngremes. Como o caminho era muito estreito, o caixão era levado apenas por dois homens, um à frente e outro atrás.
O percurso entre a aldeia da Pena e Covas do Rio tinha vales muito profundos, com moinhos e cursos de água. Em muitas zonas, o sol mal chegava e as pedras estavam sempre húmidas e escorregadias.
Ao descer uma das encostas, a pessoa que ia à frente com o caixão escorregou, perdeu o equilíbrio e o caixão caiu em cima dele, matando-o, daí dizer-se que o morto matou o vivo.