Já por aqui falei nesta aldeia mágica (ver aqui) que nos atrai os sentidos e está desabitada. Mas (sim há sempre um mas) desta feita fui ao encontro deste recôndito lugar nas entranhas das serras da Freita, Arada e S. Macário, para estar presente na sua festa em Honra de Nossa Senhora da Saúde, é que apesar de desabitada, existem antigos habitantes, familiares e amigos, que fazem por manter viva esta tradição de no dia 15 de agosto se reunirem num encontro de gerações e emoções, sendo celebrada uma missa e uma pequena procissão que, pelo percurso de pedras, vai ao outro lado da aldeia ao pequeno cruzeiro e regressa à capela.
É bem verdade que Drave cada vez mais ao longo do ano é procurada por curiosos, novos visitantes e outros que regressam. Como já referi anteriormente, o único acesso a esta aldeia é a pé e isso, não foi impeditivo de por mais um ano se reunir uma pequena multidão, segundo se ouvia, "mais gente este ano em relação ao ano passado", pelo que se sabe haviam sido cerca de 200 e este ano 300 +/-.
No local e nesta época de verão, estão acampados alguns grupos de escuteiros que vão realizando alguns trabalhos de recuperação e limpezas. Também eles fazem questão de marcar presença nas cerimónias.
Ao som de dois altifalantes ligados a uma bateria, é celebrada a Eucaristia. Recorde-se que em Drave não existe água canalizada, eletrecidade e apenas muito escassa rede móvel da Meo.
Na procissão vão dois andores, um com a imagem de Nossa Senhora de Fátima e outro com a imagem de Nossa senhora da Saúde - Padroeira da aldeia, delicadamente adornada com ouro dos antigos habitantes.
Oportunidade também, para neste dia se poder visitar a capela, uma interessante relíquia fechada durante todo o ano.
As imagens valem mais que mil palavras, pelo que não deixem de ver o vídeo, um momento que perpétua uma parte daquilo que os nosso olhos vêm. Cliquem duas vezes abaixo para ver.
Mais uma vez, valeu a pena levantar bem cedo, fazer mais de uma centena de quilómetros, deixar o carro longe e fazer o percurso a pé. Valeu também pelo mergulho nas águas cor esmeralda de Drave, pelo pique-nique. O que custou mais foi o regresso e aqui alerto para que quem visite Drave nesta altura do ano, que tenha muito cuidado com as temperaturas elevadas, em redor da aldeia existem muitas sombras, mas atenção ao regresso às viaturas e à distância que têm de percorrer. Levem muita água e evitem as horas de maior calor.
Uma publicação com uma Aldeia muito interessante.:))
ResponderEliminarBom dia
Hoje; Num silêncio da escuridão iluminada {POETIZANDO}
Bjos
Votos de uma óptima Segunda - Feira
Que bonito, Rui! As suas fotos mostram bem esse encontro. Mais um lugar que eu gostaria de conhecer. Teria igualmente gostado de participar nessa celebração.
ResponderEliminarPor lo menos en estas fiestas,se llena de gentes. Si con el tiempo, la dotan de buenas estructuras y dan un incentivo a familias que se instalen, volvería a ser habitada.
ResponderEliminarBesos
Está aí um lugar que eu gostaria de visitar, seria emocionante ver a vida no passado, sem mais interferências, a natureza e o passado puro, claro, como foi nesse tipo de aldeia. Gostei imensamente, Rui!
ResponderEliminarBeijo, obrigada pela linda partilha.
Bastante interessante!! Amei!
ResponderEliminarBeijo e uma excelente semana.
Boa tarde Rui,
ResponderEliminarMagnífica reportagem fotográfica de um acontecimento que revela que o povo gosta de preservar as suas memórias!
Apesar de desabitada a aldeia reuniu-se para celebrar a sua Padroeira.
Admirável!
Ah gostei de rever a cascata! Uma pérola.
Beijinhos e boa semana.
Ailime
Wonderful photos ଘ(੭ˊᵕˋ)੭*
ResponderEliminarBlog de la Licorne
Muito lindo e parecem momentos mágicos por lá! abraços, chica
ResponderEliminarMuito interessante. E muito bem documentada. Adorei as fotos.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
Bonitas fotos
ResponderEliminarPreservar o passado dessa aldeia, é assegurar que as suas gentes e costumes não serão esquecidas.
Abraço
Hoje em Caminhos Percorridos - Resposta soberba...
Amigo Rui, vim agradecer sua visita e estou encantada com a sua postagem. Que Nossa Senhora nos proteja sempre. Abraços
ResponderEliminarTenho de ir lá para o ano adoro este tipo de coisas e histórias assim que boas fotos
ResponderEliminarhttps://retromaggie.blogspot.com/
Muito interessante Rui
ResponderEliminarUma aldeia abandonada,pedras por todo lado,inclusive as casas feitas de pedra.
Vou pesquisar,porque não entendi quem habitou essa aldeia e porque a abandonaram.
Preciso ler, devagar rs Amei as fotos!
abraço, amigo
Interessantissima reportagem sobre esta aldeia, que conheço por documentário televisivo.
ResponderEliminarAS fotos sobre Peso da Régua também estão excelentes.
Abraço, boa semana
Quem sabe um dia a visito!
ResponderEliminarGosto dos olhares!
bj
Uma aldeia de sonho, que apesra do isolamento não deixa de ter vida nestas festividades.
ResponderEliminarVale a pena visitar.
Muito obrigada pela tua partilha.
Beijos Rui
Quantas aldeias deste nosso Portugal, estão em situações idênticas! É necessário que alguém, como tu, possa assistir a um acto tão belo, que tão bem documentas, tanto graficamente, uma maravilha, como pelas palavras adequadas para esclarecer o que as imagens por si só já o expressam.
ResponderEliminarUm grande abraço
Rui, aqui é erudição pura! Que maravilha! Eu que descendo de portugueses do Porto e açorianos, sou apaixonado por Portugal e tu tens me ajudado tanto a conhecer meandro dessa Terrinha como tantos detalhes lindos. Essa aldeia é algo espetacular! Vi video e convenci-me que Portugal está a nossa frente mil anos luzes, por sua tradição e belezas naturais em pais tão pequeno e tão gigantesco em belezas, diferente do nosso que é um continente geográfico e tão pouco valorizado e até mesmo destruído em parte de seu meio ambiente. Parabéns, Rui e muito obrigado pela partilha que me deixou maior em minha pequenez. Minha gratidão! Grande abraço. Laerte.
ResponderEliminarBonita reportagem.
ResponderEliminarEscolhi a segunda foto como a minha preferida. Aquele pedaço dourado pelo sol do lado esquerdo ficou fantástico. Claro que gostei das outras.
Concordo com a mensagem. Com temperatura elevada, é mesmo necessário tomar cuidado.
Momentos de fé e devoção muito bem registados.
ResponderEliminarUm abraço.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Son muy bonitas estás tradiciones. Me ha encantado. Besos.
ResponderEliminarQUE INTERESSANTE SEU POST,AMIGO RUI.DESCONHECIA ESSE LOCAL.DEU UMA AULA! FOTOS MARAVILHOSAS!
ResponderEliminarAdorei!
Estou com problemas para acessar os blogs pelo celular e com pouquíssimo tempo para a Net.
Postando pouco,sempre que dá.
Obrigada pela visita e volte sempre!
Meu marido fará nova cirurgia em setembro de 2018.
Assim que meu marido se recuperar das 3 cirurgias feitas em fevereiro e março de 2018 e a de setembro,tudo voltará ao normal,se Deus quiser.
Beijos sabor carinho e uma semana com muitas bênçãos!
Obs: Desculpe a mensagem copiada,mas é o que consigo agora para agradecer quem me visita e comenta.
Donetzka
Blog Magia de Donetzka
A situação é insólita e não conheço mais nenhuma aldeia deserta que celebre a sua festa religiosa anualmente.
ResponderEliminarA reportagem fotográfica e de vídeo é excelente, parabéns pelo talento e pelo esforço.
Caro Rui, um bom resto de semana.
Abraço.
obrigada pelo comentário
ResponderEliminarhttps://retromaggie.blogspot.com/
Que bonito! A história, a aldeia, o dia da procissão... Deve ser um dia realmente muito bem passado :)
ResponderEliminarEstá na agenda visita-la. Louvo o trabalho dos escuteiros, executado voluntariamente.
ResponderEliminarParabéns pelo trabalho fotográfico e histórico.
Abraço
·.
ResponderEliminarLa belleza del entorno y las tradiciones... que bonita publicación.
Me gustaría haber estado allí.
Un abrazo
.·
LMA · & · CR