"Casa Mãe da Diocese de Lamego" - SÉ CATEDRAL DE LAMEGO - PORTUGAL

No centro desta cidade monumental ergue-se, grandiosa e imponente, a Sé Catedral de Lamego, classificada de Monumento Nacional, foi edificada no século XII. Quase tão antiga quanto a nacionalidade, esta Catedral de excecional beleza é uma das maiores relíquias desta cidade. Na fachada encontram-se sinais de diferentes tempos e arquiteturas, alguns tesouros magnificamente esculpidos no duro granito da região, desde a originária torre gótica, à frontaria em estilo manuelino.

O interior da catedral é repartido por três naves divididas em três tramos e cobertas por abóbadas de aresta, assentando em arcos de volta perfeita e grossas colunas de pedra. Evidenciam-se as várias capelas laterais com talha do séc. XVIII e inúmeras imagens.

As cores vivas dos frescos presentes nos tetos, representam episódios do Antigo Testamento e foram pintados pelo mestre italiano Nicolau Nasoni na primeira metade do século XVIII.

Os Claustros da Sé são uma magnifica obra do séc. XVI.

Apresenta dois pisos, o primeiro formado por arcos de volta perfeita.

O superior constituindo-se como galeria de colunas simples sustentando um alpendre.

Ainda no piso inferior, situam-se duas magníficas capelas.

Uma dedicada a Santo António Cima), revestida por altar de talha dourada e policromada, abrigando sagradas imagens seiscentistas a outra dedicada a São Nicolau (baixo), concluída em 1563, apresenta parte das paredes forradas com azulejos setecentistas alusivos à vida do santo.

Possui ainda um harmonioso e movimentado retábulo de talha do século XVIII. Nesta capela quinhentista encontra-se sepultado D. Manuel de Noronha, um dos mais destacados bispos da diocese de Lamego.

Apresento um slide de fotos com mais alguns detalhes deste monumento, esperando que seja incentivo para uma visita e, de forma presencial, escalpelizar os inúmeros motivos de interesse que aqui não é possível visualizar!

Nostalgia no olhar? Não, apenas um olhar nostálgico...

Entardecer com o Douro no olhar...

Sem asas podemos ser livres... Mas não voar!

Um Douro apaixonante que a cada passagem nos pode surpreender o olhar...

Olhares de outono na mata dos Remédios...

Sabores de outono, que são tão naturais...

Existe sempre um amanhã de esperança em cada amanhecer...

"Nunca houve uma noite, ou um problema que pudesse derrotar o nascer do sol ou a esperança". *Bern Williams

Entardecer... Não haverá amanhã?

Êxtase de olhar d'Ouro...

Aqui e ali.... Paisagens do Douro!

"Quentes e boas"... As castanhas do sr. Cardoso!

"Tapete" de cores d' Ouro outonais...

Nas entranhas da Serra de São Macário... Aldeia da Pena

Uma mancha de telhados de lousa aparece ao fundo de um imenso vale em plena serra de São Macário... A Aldeia da Pena era conhecida pela história do morto que matou o vivo. Sem cemitério nem estrada de acesso, era preciso transportar os falecidos em urna até à aldeia vizinha de Covas do Rio. Um dia, um aldeão deixou escorregar o caixão e este matou outro. Assim, "o morto matou o vivo".

Aqui, neste "pedaço" de interior profundo de um país com a moral em baixo, ainda se "respira" natureza e se "ouve" o silêncio, quebrado pela tentativa de um assobio em forma de desafio ao eco, tornando expectante o olhar a cada passo que se dá e provocando logo à saída uma vontade de aqui voltar em breve...